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domingo, 24 de agosto de 2014

A queda de Lúcifer

                                       A queda de Lúcifer

O querubim de luz rebela-se contra Deus, é lançado do céu com os seus anjos seguidores, assume o poder mundial, é condenado ao inferno e tenta enganar os homens para levá-los à mesma condenação dele.
Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:13-17; Apocalipse 12:4-12


Antes do princípio, criou Deus um belíssimo jardim e lá colocou a mais perfeita e bela de todas as suas criaturas. O lindo jardim ficava no céu e a criatura perfeita não era Adão, mas sim Lúcifer, o querubim de luz. Assim formou Deus da luz do céu Lúcifer à sua imagem de glória e perfeição, colocando-o no jardim como a sua obra-prima.

Lúcifer acrescentava beleza ao jardim de Deus com a sua resplandecente luz e com a música que fazia soar de seus instrumentos musicais. Lúcifer excedia em formosura e sabedoria. O querubim de luz vestia-se com a preciosidade dos diamantes e naturalmente resplandecia como um sol. Por seu brilho próprio, era chamado por seu criador de “a estrela da manhã”. Lúcifer foi criado para ser perfeito e perfeito foi até que na sua mente nasceu o mal e nele se achou o pecado.

O orgulho de sua própria perfeição e o desejo de ser como Deus, fizeram Lúcifer rebelar-se contra o seu criador. Lúcifer dizia em seu coração que subiria ao céu e, acima de todas as estrelas de Deus, ergueria o seu trono. O querubim de luz começou a ofuscar-se quando o seu coração se encheu de soberba, voltando-se contra o domínio de Deus.

Houve uma grande batalha no céu entre Lúcifer e Miguel, o anjo guerreiro do céu. O belo querubim de luz assumiu a forma de um horroroso dragão e, junto com outros anjos rebeldes, batalhavam por um novo comando no céu.

Na batalha do céu, Lúcifer e seus anjos lutaram intensamente, mas não prevaleceram contra a força guerreira de Miguel e do seu exército. Derrotado, o lugar de Lúcifer não mais se achou no céu. Assim, o grande dragão e os anjos rebeldes foram derrubados do céu, precipitados na terra e condenados por Deus ao inferno.

Uma vez que Lúcifer não conseguiu estabelecer um novo reinado no céu, ele assumiu o comando do sistema mundial da terra, opondo-se a Deus. Lúcifer então passou a ser conhecido como Satanás, aquele que é adversário de Deus e acusador dos homens.

Lúcifer reapareceu na forma de uma serpente no Jardim do Éden, o paraíso criado por Deus na terra. No novo jardim de Deus, Lúcifer viu com inveja as novas obras-primas de Deus, o homem e a mulher, formados à imagem e semelhança do seu criador.

Recalcado, Lúcifer colocou em seu coração levar as criaturas humanas à mesma condenação que ele. Para destruir o homem e atingir Deus, ele usou desde o princípio a estratégia de enganar o homem e colocar no coração dele o desejo de ser igual a Deus. Satanás conseguiu enganar Adão e Eva fazendo-os pecar e cair junto com toda a raça humana. Ele também tentou fazer Jesus cair, oferecendo-lhe todo o poder na terra, mas Jesus não caiu, pois era aquele que venceria Lúcifer.

Nos dias de hoje, Lúcifer reaparece como um leão, que brama ao redor dos seres humanos o tempo todo buscando a quem possa tragar (I Pedro 5:9). Mas pelo poder do sangue do filho de Deus derramado na cruz, Satanás foi vencido e humanidade recebeu de Deus o perdão e a graça de ser salva da condenação destinada a Satanás e seus anjos. Isso porque Deus amou a humanidade de tal maneira que deu seu único filho para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).

Leituras sugeridas

Is.14:12-15 - A queda de Lúcifer segundo o profeta Isaías
Ez.28:13-17 - A queda de Lúcifer segundo o profeta Ezequiel
Ap.12:4-12 - A batalha entre Lúcifer e Miguel
I Pe.5:9 - O diabo anda ao nosso redor bramando como um leão
Rm.8:1 - Nenhuma condenação há para quem está em Cristo Jesus
João 3:16 - Através de Jesus Deus salva o homem de perecer na condenação do pecado

Reflexão

Um pacto por uma vida e um fim
No famoso clássico da literatura o Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, Dorian Gray, admirado com a beleza do seu retrato pintado com perfeição em uma obra de arte, disse com toda a sua alma: “Se eu pudesse ser sempre moço, se o quadro envelhecesse!... Por isso, por esse milagre eu daria tudo! Sim, não há no mundo o que eu não estivesse pronto a dar em troca. Daria até a alma!"

No livro, o desejo de Dorian Gray se realizou. Os anos se passaram e Dorian Gray permanecia jovem e belo conforme foi pintado no quadro. Mas a alma de Dorian Gray ficou na imagem do quadro.

Dorian Gray passou a levar uma vida de vaidade guiada pelo prazer e pela beleza enquanto a sua imagem no quadro, com o tempo, envelhecia-se, estragava-se e ganhava uma horrorosa aparência. A cada mal que Dorian fazia a si mesmo e aos seus semelhantes, um novo estrago brotava na pintura de seu retrato.

Dorian sempre jovem, belo e aparentemente feliz, não podia suportar olhar o horror da pintura do seu retrato. Ele tentou esconder a imagem para fugir da realidade de perdição da sua alma. Mas a imagem de sua alma roubava-lhe a paz. O quadro envelhecia e apodrecia cada vez mais até que, um dia, o quadro começou a sangrar, após Dorian cometer um crime. Desesperado, Dorian Gray tentou destruir o quadro, mas destruiu para sempre a sua própria alma.

Muitas pessoas seduzidas pelo desejo de poder, beleza, fama, prazeres e riquezas fazem pacto com o Diabo. O retrato de Dorian Gray é uma ilustração fiel daquilo que acontece com aquele que vende a alma para o Diabo. Mas, ao contrário do destino de Dorian Gray, há salvação para a alma do homem, pois a Jesus foi dado todo o poder no céu e na terra para derrotar o Diabo e salvar o homem da condenação do pecado, desde que ele creia em Jesus e se arrependa dos seus pecados.

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